Luz. por geração quase espontânea*

Saio de casa. Vou sem nada. Espero nada.
Mas lavo bem os dentes e a cara, tiro o cabelo dos olhos. Para me poder rir descaradamente, para enfrentar a vida de cara erguida, olhos abertos. Para beijar espontaneamente. E para deixar que a luz em mim comece finalmente a deixar-se ver.
Depois visto roupa que não prenda os movimentos e vou dançar, desfazendo-me na música. O corpo expressa-se por mim, eu desapareço nele. Vou à boleia num corpo solto.
E esqueço-me de pôr os sonhos em pausa, porque a dançar tudo é possível. Até voar.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Aluga-se cantinho onde poder chorar

Longe do mundo... mas perto de ti!

E hoje é só.