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A mostrar mensagens de maio, 2011

E o pontapé no rabo que não vem!

O trabalho nunca mais chega. Bato às portas todas, levo comigo o sorriso de quem nunca ouviu um "não", mas que batalhará para ouvir um "sim". A portas não chegam a abrir ou assim. Raramente oiço o "não" que me permitirá, ao menos, sossegar a cabeça e riscar esta da lista. Deixo o cartãozinho e sigo em frente, com a atitude de quem acredita que na próxima campainha é que aguarda o "sim". Sempre acreditei um pouco na sorte. Para quem trabalhe arduamente, claro está, que para os outros não há folgas. Sempre tive, nos momentos cruciais, um empurrãozinho, uma pessoa, um golpe especial de sorte que ajudou a garantir, juntamente com o meu suor, o lugar na final. Talvez seja por isso que neste momento me custe tanto não sentir esse pé no rabo, que ao menos me empurre para a frente! Gostava de poder estar a começar a pensar na minha casinha. Gostava de poder viajar mais. Queria poder fazer planos com o M. para o futuro, porque o meu coração já se vai incl

Quero aprender a andar...

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Ando às arrecuas... Porque é que não gosto de estar sozinha? Porque é que a minha companhia não me é suficiente? Amo-te. Demorei tanto para chegar aqui... e a nossa viagem, nem sempre acompanhada de sol, mas linda, tem valido a pena. Porque é que não consigo agarrar-me a isso? Porque é que tenho de passar a vida a lamuriar-me em relação às coisas que correm mal? Em vez de me congratular mais pelas coisas boas que me acontecem? Não saboreio os beijos que me dás, para me queixar dos que podias ter dado! Não consigo ver, como os teus olhos me dizem, que sou bonita. Concentro-me nesses defeitos, que como tu dizes, fazem de mim quem sou. E não os vejo dessa forma, mas apenas como mais uma razão para me diminuir e encolher... Sinto-me constantemente intimidada por outras mulheres, e não sei porquê... mas a minha alma fica pequenina, pequenina... e perco-me em medos e tremuras, e só desejo desaparecer. Sou insignificante, ali. Pareço estar a ver a minha vida a correr, de fora, como espectado

Estórias inventadas

Ainda não escrevi o suficiente sobre isto. Sobre ti. Há coisas que se desenham na nossa vida sem que nós consigamos controlá-lo. Também sentes isso? Enquanto me lês, neste momento, também pensas nas coisas que te têm acontecido, e que tu não previas? Eu fui uma dessas coisas. Sei que fui. Pedias às estrelas que te trouxessem uma companheira. Só de pensar nisso enrubesço... saber que os nossos caminhos se podem ter cruzado dessa forma mágica. Hoje ponderas caminhos sem mim. Talvez porque precisas de espaço, porque te esqueceste do que dói estar só. Talvez sintas que a vida comigo já te deu tudo o que tinha a dar. Vejo-te caminhar só, viajar sem mim. É por isso que tenho de me despedir. Recordas-te do nosso primeiro beijo? Do momento em que decidiste, "vou arriscar tudo"? Em que puseste tudo para trás e soubeste que o que mais querias era beijar-me? Era sentir os meus lábios nos teus, conhecer-me o sabor? Lembras-te da sensação, quando me beijaste? Lembras-te do desejo? De quer