Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2010

Liberdade. sou eu. e todos nós.

Imagem
Hoje, escolhemos pensar. Escolhemos como queremos olhar para a vida. E eu olho para ela com um sorriso. Sou livre para escolher, e sou livre para falar e sonhar... Não acredito nos exageros que nos apontam no caminho de volta à ditadura. Acredito que quem viveu antes de 1974 sabe que verdadeiramente hoje somos livres. Com pontilhados mais à esquerda ou à direita, mas indiscutivelmente somos donos de nós próprios. Ou eu não poderia estar aqui a escrever isto... Por isso, hoje vesti-me orgulhosamente de pontilhados vermelhos. Porque sou livre de simbolizar a minha liberdade, como qualquer outra coisa, desde que cultive o respeito mútuo! Acredito que este dia é de todos, não é só de um partido que se mobiliza e organiza mais coisas, ou dum partido que governa. É de todos nós! Pais, irmãos, filhos ou enteados da revolução, somos pessoas, temos direitos (E deveres!), e formas de os fazer cumprir... Acredito num 25 de Abril pela comemoração nacional, unida, de todos, da sua liberdade, conse

E hoje é só.

Imagem
Agito os caracóis. Pinto os olhos com lápis preto. Dizem que me dá expressão ao olhar. Sorrio ao espelho, depois de me obrigar a pôr um vestido. Esperando que a ele venha agarrada alguma confiança. Não parei a manhã inteira, acorrendo a sete mães (/casais/pais) aflitos. A semana que passou foi dura. Talvez a pior do ano. Não tive tempo para mim. Nem para nós. "Para a semana merecemos um jantar, um programa a dois, para celebrar a nossa sobrevivência a esta semana!" Tens razão amor, merecemos! Comprámos uma bicicleta entre amigos, para um amigo que não tem muito a que possa chamar seu. Para que o dia dos seus anos lhe lembre que os amigos lhe deram algo que é só seu. Passeei com o lobito na rua, para descontrair. Fora o facto de ele quase me ter arrancado o braço à vista de outros cães, foi muito bom. Catártico, mesmo. Estou a considerar tirar o pó à minha bicicleta, para começar a trabalhar na gordurinha a mais. Entretanto passo em frente à pastelaria do bolo de morangos com

Hoje partilho.

Nas rugas se descobrem os passos da nossa vida. Se fomos mais risos, preocupações ou inércias, é algo que a pele não deixa esconder. Parece que até a falsidade deixa um cheiro demasiado ligeiro no canto da boca. Prefiro os raios de sol espraiados desde o cantinho dos olhos, e a meia lua marcada nas bochechas: diz-me mais sobre uma alma! Traz-me mais consolo uma alma desconcertante, desafinada, que se desenrola à minha frente como um novelo, deixando nós apertados à sua passagem, do que um pássaro quieto, que não canta à madrugada. A primeira é o caminho improvisado que nos diz quem somos, e o desafio de tal caminhada molda-nos, como uma peça de barro, que começa igual às outras, e depois, consoante as mãos que o destino lhe faz calhar, assim será a metamorfose da nossa essência. Hoje, arrumava os livros na prateleira, e deparei-me com o livro que inspirou a criação deste blog, há mais de cinco anos. Chama-se Viagem Espiritual, e é do Nicholas Sparks e de Billy Mills. Foi ao ler este li