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A mostrar mensagens de abril, 2007

Dor...

Volto a aprender o amor... enquanto te vejo a lutar contra as lágrimas, contra os pensamentos tristes, só me apetece apertar-te com tanta força que consigas caber no meu abraço. Para que nele desapareças e te escondas, e nesse cantinho deixes desabar o teu tecto sem medo... Quero proteger-te, mimar-te, e no entanto todos os meus gestos são desajeitados, exagerados, nervosos. Porque nunca passei por coisa assim... Sempre ouvi dizer que a dor de ver alguém que amamos a sofrer é a maior de todas... maior até que a de uma perda. Hoje senti isso na pele... ...ao ver-te lutar contra essas lágrimas, e sentir-me impotente para as fazer parar. Dava tudo para arrebatar essa dor e carregá-la em mim... partilhá-la contigo... ...porque te amo...

Vá, Mi! Sorri!

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Em resposta à tua doce dedicatória, aqui vai um doce, Mi... para ti! Para um universo a preto e branco, trazes cor... Com as tuas roupas inventadas e os teus gostos personalizados, enches o prato sensaborão da vida com especiarias, tornando-o, doce, salgado, saboroso, diferente! Muitas luzes se acendem, em muitas vidas, quando sorris! Porque no teu caminho vais traçando os teus desvios, levando muitos a conhecer muita coisa que nunca viram! Como uma mala velha em que cosemos o nosso nome, um retalho da nossa cor favorita, um desenho feito por nós - tornamos algo de comum em algo único! Se há vidas que se acendem para inspirar, a tua é uma delas! Porque és capaz de inventar novas histórias, novas cores, novas forças para sorrir. O mundo à tua volta vai abaixo quando estás triste, e ilumina-se quando estás feliz! Porque tens uma força que move rios de espírito, és como uma tribo, uma religião de força e cor! Não te esqueças nunca de aproveitar a intensidade da tua tristeza para fazer mov

Mulher...

Adoro quando te deixas levar assim Fechas os olhos e danças só para mim Uma dança tua Mistura de não vem que não tem Com um sorriso porém que me diz que o teu desdém É só a manha de alguém Que diz que vai mas que vem Me engana que eu gosto Sara Tavares - Balancé Digo que mulher é coisa linda, que invade, que muda, que tem várias facetas, cada uma com sua beleza particular. É passarinho perdido que precisa de abrigo, mãe forte que suporta o mundo inteiro para proteger um filho, deusa apaixonada e apaixonante, sensualidade, conforto... tudo é, uma mulher. Em si tem o potencial para ser um universo de coisas, sentimentos, fantasias. Mulher dança quando anda, o seu corpo e as suas curvas bailam ao ritmo dos seus passos. Mulher tem sorriso que não se esquece, para ver o sorriso de uma mulher somos capazes de tudo! E a sua gargalhada enche uma sala, o seu choro esvazia qualquer coração, o seu olhar agarra qualquer desatento! Não se esquece, a voz d

Que importa...? senão a viagem?

Inspirada numa conversa sobre dois jornalistas que fizeram a volta ao mundo em 18 meses... às vezes, uma simples conversa consegue abrir-nos a torneira ao sonho.... de viagem... apetece-me descobrir algo de diferente, hoje. que importa o que diz o roteiro? o que aconselham os guias? é preciso pegar apenas na minha mochila mais confortável, esquecer-me dos afazeres e seguir... sem ouvir comentários, sem ligar às advertências... por uma vez, ligar ao que o meu corpo diz e pede, ao que a minha alma grita... por um pouco de paz! seguir para a estação de comboios, comprar bilhete para um sítio qualquer; passar toda a viagem a sonhar, enquanto a paisagem desfila pela janela a grande velocidade. levo apenas o jornal, para ler as "gordas", a banda desenhada e fazer a sopa de letras. ou então apenas o bloco de notas no colo, e a minha caneta favorita. escrevo até que a inspiração seque. e depois dormito... ... quando acordo, vou ao bar do comboio beber um café curto e comer uma fatia

Dúvida...

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Duvido... ... duvido que alguma vez venha a deixar de gostar deste cheiro a teatro. Da mistura de perfumes das velhas, do odor pesado das cortinas, do cheiro a pó de arroz que se adivinha no rosto dos artistas. E a hora chega, o som imitado das pancadas de Mollier a fazer os corações baterem mais depressa, a procura de um lugar para ficar, onde assistir à farsa. E seguimos cada movimento com sede, com um sorriso balançado para a frente. E sentimos cada sentimento como se de nosso se tratasse. Direitos na cadeira, como se fosse um ambiente contagiante, um espírito que ninguém partilha falando, mas que todos partilham agindo. (Quase todos...) De vez em quando, as tosses dos mais velhos... típico, numa peça de Eunice Muñoz. E ainda assim, sentiria a falta se assim não fosse... Percebemos sempre como tínhamos saudades de sonhar, de nos deixarmos embalar por grandes actores. A voz penetrante de Diogo Infante, os sarcasmos talentosos de Eunice Muñoz... com toda a certeza, uma peça que vale a