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A mostrar mensagens de maio, 2013

Pausa para desabafar.

Enrolo o olhar na luz de meio da tarde, quebradiça e enevoada. Embora estejamos já em finais de Maio, o calor abandonou-nos por uns dias. Hoje é o segundo dia em que o sol voltou a brilhar timidamente, depois de uma corrente fria que nos levou quase de volta ao Inverno das malhas e dos gorros. Refugiei-me no jardim para pensar. Para desligar e para desenredar alguns nós. Ignoro a pele de galinha e cedo aos mimos exigidos apenas pelo cão. Tento pôr ordem na cabeça, que se desalinhou por estes dias. Pai doente. Mãe doente quando o pai melhora. Mãe hospitalizada. Mãe sai do hospital, ainda frágil. Mãe melhora, ao mesmo tempo que o pai fica doente novamente. Se a inteligência nunca foi um dom óbvio, nas últimas semanas tornou-se um fio de luz ainda mais fraca, para não dizer apagada. É impossível pôr em curso qualquer projecto mental, nas correrias para que os "serviços mínimos" sejam cumpridos. Sobretudo se tivermos em conta que as exigências do patronato são de metas quase i