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A mostrar mensagens de novembro, 2007

Best side of me

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E tu? Também vês as coisas pelo lado positivo?

Colagens...

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Presa num momento... Sento-me no autocarro, o fôlego ainda por recuperar, apenas por causa de uma minúscula corrida desde o metro até à paragem do autocarro. 19.00 era a hora de partida, e às 19.00 eu galgava os degraus do autocarro velho, já ligado e impaciente para partir, tal como o seu motorista. Encostei a cabeça ao assento, atordoada pela respiração ofegante de cão que me caracteriza sempre que dou um passo mais longo. E de repente, num desses ímpetos de respirar de uma só vez mais do que aquilo que cabe nos nossos pulmões, fui arrebatada por um cheiro familiar. Sabem aqueles cheiros tão familiares que nos trazem, colados a eles, fotografias detalhadas de momentos, de pessoas, de sensações? Foi isso mesmo que este perfume me deu: um álbum inteiro de recordações, numa só inspiração! Reconheceria aquele perfume em qualquer pele. Não me atreveria a descrevê-lo, há tantas palavras, mas nenhuma suficiente... Num pulinho, o passado envolveu-me e levou-me dali. Voltei a estar agarrada

Saudade...

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Porque " há gente que que fica na história... na história da gente..." Às vezes perdes-te, num mundo em que não entra mais ninguém. Desligas-te, de nome e ouvido, abandonas-te sem emoções a umas lágrimas tão suaves que não caem, que não molham os olhos, que não saem de dentro do coração. Os pensamentos estão gelados e perdidos, bem longe de ti. Nesses momentos, vejo que te esqueces de existir. Conheço esse mundo, todos temos o nosso, mais cedo ou mais tarde... E foste tu que me ensinaste a guardá-lo com ternura numa gaveta das lembranças, e apenas recorrer a ele com um sorriso. Não conheço as palavras mágicas para te pôr bem, como tu soubeste. "As coisas vulgares que há na vida... não deixam saudades. Só as lembranças que doem, ou fazem sorrir." Percebes? Sinto-me impotente, porque no meu amor infantil, só me ocorre pedir-te que me leves contigo, que me deixes embarcar contigo para esse mar embalado de vazio. És tão forte... e eu às vezes fico num choro de moça perd