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A mostrar mensagens de setembro, 2011

Cumplicidade

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Falas-me ao ouvido e derretes-me. O meu corpo lateja com o som familiar do teu a aproximar-se. A tua sombra adivinhada, por si só, é arrepio. Mesmo passado tanto tempo, espanto-me. Como é que a centelha se mantém acesa e tão quente! As tuas mãos conhecem-me de cor. A escuridão não as atrapalha, apenas as protege. Sinto-as navegar, despojadas de pensares e ruídos. Os meus sentidos desligados do mundo, agarrados a ti. E os beijos, os nossos beijos, que se conhecem, se dão mutuamente o que a outra metade pede. É magia, conhecer assim alguém! A intimidade, verdadeira intimidade, que cresce em vez de se encolher. A energia boa que emana de ti e do nós! Que é luz... O que partilhamos é bom demais. É tanto que não cabe em lado nenhum, a não ser no coração. Talvez o maior truque de magia na nossa relação: a nossa cumplicidade . Que não se arranja. Ou se tem, ou não. Não há nada mais seguro no mundo do que a verdade que vem no teu abraço. És o meu lugar retirado do mundo...**

I believe the expression is caged (Acho que a expressão mais adequada é enjaulada)

Cheira-me que a semana vai ser difícil. Porque na semana passada trabalhei apenas de tarde, parece-me que esta semana serei propositadamente "compensada" com trabalho extra. Embora a escolha de horários nunca tenha sido minha... mas enfim. O bom (?) do trabalho por conta de outrém é que nos habitua a coluna a dobrar um pouco, causando a cada vez um pouco menos de frustração. Nariz arrebitado, sempre me chamaram. Mau génio, mau feitio. Eu chamar-lhe-ia antes síndrome vestigial da liberdade. Porque os nossos antepassados eram livres. Não tinham amarras, contratos, protocolos, moralidades excessivas, práticas habituais em sociedade ou falsos civismos. Ok, se calhar também não tinham outras coisas que lhes faziam falta, não discuto isso. Mas viviam consoante o que o corpo lhes pedia, agiam como instintivamente lhes fazia sentido e em alguma medida (nuns mais, noutros menos) isso foi-nos passado. De forma cada vez mais vestigial, claro está, porque não utilizamos muito esse dom ,

Nada como...

... Precisar de escrever desesperadamente e não conseguir... há poucas coisas mais frustrantes!

Saber que sei isto...

Não sei o que sinto. Não bem. Nem porquê. Não queiras enganar-me... não queiras magoar-me. Sou mais forte do que pensas. E mais bonita! Se me queres e amas, fica comigo. Mima-me, cuida de mim, e acredita que eu vou cuidar de ti!! Mas se não me queres, ou se tens dúvidas, ou se há outra coisa qualquer a puxar-te, vai. Mas tem a coragem de me dizer cara a cara que vais embora. E deixa-me em paz. ***

Falta a luz...

Esta porcaria de espírito inquieto, que não se contenta nem se acalma, não sossega nem se satisfaz... O que ando aqui a fazer? Porquê aqui? Porque não noutro lado qualquer? Porque é que ando em "psicologueiras" em vez de andar a plantar batatas ou a escrever um livro ou a trabalhar num bar de praia? Porque é que não sei o que quero, o que me faz feliz?! Porque é que não experimento, não arrisco, nem petisco? Porque é que não desisto...? Porque sou teimosa.