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A mostrar mensagens de maio, 2010

Equilíbrio. Liberdade.

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Não me chega passar pela vida... quero deixar rasto! Não quero limitar-me a pousar pegadas na areia molhada, entre infinitas outras... quero poder olhar para trás e reconhecer o caminho que fiz, com um sorriso. Quero ver o dia-a-dia, e saber que faço algo diferente de mim própria. Olho para as minhas cores, e sei que são bonitas. Percebo que consigo deixar o rasto de um arco-íris, porque eu sou de tantas cores... Há dias em que nos sentimos tão pequeninos... mas é preciso aprender com esses ritmos menos bons. "Uma fase má, não... uma fase menos boa." E vou afastar-me da sombra quando precisar de sol. Mesmo que isso implique lágrimas. E vou encostar-me à sombra das árvores quando quiser passar discreta na luz do dia. Vou buscar outras cores, outras tintas, e vou pintar o meu mundo com elas. Se me fazem bem, e se transmitem o que sinto, porque não? Vou cantar mais alto. Como se ninguém pudesse ouvir. E vou dançar. Porque me apetece. Eu não tenho nada. Não levo nada. Comigo. A

Dia. Com amor.

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Aqui, nas esquinas dos dias, deixo-me ficar, preguiçosa, a ver as horas a passarem. Não penso demais, vou-me deixando apenas a sentir. Estou ainda algo dormente, como se esperasse o verdadeiro despertar. Como se ainda fosse um sonho, este picar do sol, este ritmo e estas rotinas. No sábado, tive a minha Benção das Fitas. Tive uma manhã formidável. Junto das amigas de curso, dos pais, do companheiro. Foi um dia de volta de mim. Com abraços, lagrimitas, orgulho. À noite estive com um grupinho especial. Os companheiros que vão batendo estrada comigo, dia a dia. As amigas que lutaram comigo ao longo de cinco anos. No fim do jantar, numa esplanada inventada no meio do Bairro Alto, em conversa animada, tive uma inspiração. Escrevi a fita preta, num ápice. Onde devemos escrever tudo o que desejamos que seja em seguida queimado. Arrumado... Queimei esta fita depois de a ler aos companheiros desta noite. Um momento íntimo. Lágrimas. Desfecho. E uma noite maravilhosa depois disto. Cheia de garg