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A mostrar mensagens de janeiro, 2012

Hoje apetece-me sonhar. Ponto.

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Hoje apetece-me olhar para o céu azul, cheio de luz, e pensar que sou capaz de chegar tão longe quanto eu quiser. Basta esticar bem as mãos. Hoje apetece-me rir antecipadamente das vitórias que virão, acreditar que da minha luta resultarão frutos. Frutos doces e cheios de sumo. Hoje apetece-me pensar que vou ser surpreendida pela sorte, abençoada pelos dias e empurrada pelo vento. Não muito, não sempre, mas o suficiente. Hoje apetece-me sonhar. Sonhar que vou encontrar uma porta ou uma janela aberta, ainda que tenha de procurar. Mas que ela estará lá, de fio de luz pendurado, em jeito de campainha, a servir-me de sinal. Porque hoje também me apetece, mais do que noutros dias, acreditar que existem sinais; que o nosso caminho é por nós decidido, mas que podemos escolher dar atenção a pequenos "sinais" que nos levarão por rotas que o destino nos vai desenhando e redesenhando. E hoje apetece-me sonhar que este destino me irá levar a um lugar diferente (talvez outro país), onde

Gosto de...

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Gosto de dias frios cheios de céu azul e sol. Gosto de viajar. Gosto de cães. Gosto de gatos, cavalos e bichos em geral. Gosto do calor e união criados pela lareira. Gosto do silêncio. Gosto do lusco fusco. Gosto do frio na barriga, quando vou finalmente matar saudades. Gosto de conversar com alguém que acabei de conhecer. Gosto de andar de pés descalços. Gosto de mãos dadas. Gosto do cheiro a terra molhada. Do cheiro a lareira e do cheiro da cama lavada. Gosto de vozes bonitas. Gosto de ronha. Gosto de chuva, quando não tenho que sair de casa. Gosto de dormir, gosto de acordar tarde. Gosto do cheiro de Espanha cá por casa. Gosto do conforto da tua companhia, até no silêncio. Gosto das madrugadas frescas na pele. Gosto de dançar, e de cantar. Gosto do mar só para mim. Gosto de festas no cabelo. Gosto do jeito descontraído que me provoca um copo de vinho. Gosto de sorrisos e de gargalhadas. Gosto de provocá-las. Gosto do vento na cara, quando o corpo está aconchegado. Gosto de retiros n

O medo de qualquer coisa

Acordei mais cedo do que aquilo que o corpo pedia. Porque o pai queria desfazer a árvore (afinal, ontem foi Dia de Reis!), tinha de ser hoje e tinha de ser de manhã. Ok, até aí tudo bem, fez-me bem porque me senti mais activa. (Tirei todos os enfeites. Depois as duas fiadas de falsas pérolas. Em seguida, o set de luz das velas e a primeira fiada de luzes brancas. Entretanto retiraram-se todos os ramos da árvore (sim, eco friendly tree) e arrumaram-se na caixa, para poder por fim retirar a fiada de luzes azuis, mais encostada ao tronco central.) Arrumada a árvore na devida caixa e transportada para a garagem, foi tempo de aspirar a sala toda da lixarada que se fez (e a que não se fez, também). Caixote da gata, comida e água da bicha, aspirar areias e pêlos do corredor. Duas horas a engomar, com almoço e café a correr pelo meio. Arrumar a roupa engomada. Hora de respirar fundo. Sento-me de pernas cruzadas em cima da cama, onde me deleito com o toque da colcha nova de cornucópias, absolut