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A mostrar mensagens de julho, 2018

Um nada que parece um fio de luz

Caíam pessoas dos céus. Como se fossem peças de xadrez, mas sem fazerem qualquer tipo de ruído ao caírem no chão. Algo lhes amparava a queda - não faço ideia o que poderia ser. Caíam pessoas à minha volta. Provavelmente não haveria nada que eu pudesse fazer. Mas isso nem sequer importa - porque onde eu quero chegar é que nem sequer me dei conta de nada. Isso nada importava. Estava ocupada a seguir um fio de luz. Não sei sequer precisar-lhe a forma. Pus na cabeça que podiam ser pirilampos - e que bonito que isso foi de imaginar, de sentir. Mas não posso precisar-lhe a origem, ainda... sinto que ainda estou a seguir esse fio, embora já não o consiga ver. Tudo o que sei até ao momento foi que me prendeu o olhar, trouxe-me de volta ao aqui e ao agora, e abraçou toda a minha atenção. Ainda sei falar-vos do burburinho que senti. Assim um bocadinho como um formigueiro doce, que se sente quando o corpo sabe para onde quer ir. Sem grandes explicações, sem grandes porquês e muitos "se