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A mostrar mensagens de agosto, 2011

Sentir ou não.

Vou passando por aqui. Vou pesquisando em mim sentires que possa colar aqui. Ando um pouco morna. O que fazer para recuperar energias positivas?

Como um farol. Para que desejes voltar.

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Chegou o fim-de-semana. O primeiro (e único, espero cá dentro) em que vou estar separada de ti. Em que não vou meter-me de autocarro, ou apanhar boleia solidária até ao cantinho onde repousas ao sol, todos os dias do teu Verão. Sabe-me bem, saber que estás na tua paz. Só custa um bocadinho, como todos os anos, que eu não faça estritamente parte dessa tua paz. Mas sim, digo-me a mim própria, repetindo interiormente o que tantas vezes me explicaste pacientemente, eu faço parte da tua vida, e é importante para ti que assim seja. Simplesmente estamos a fazer uma lavagem na relação. Como os lençóis da cama que têm de ser arejados, como os tapetes que estendemos e sacudimos, as janelas que abrimos para deixar que a brisa lave o cheiro à casa. Ou as cortinas de Inverno, escuras, pesadas e porosas, que dão lugar às leves cortinas de Verão, vaporosas e claras. Vão escorrer uns onze dias até que te veja. Quatro deles já passaram. Sem dificuldade, como o vento, que passa em qualquer fresta

Pele a cheirar a sol

Um punhado de dias e a pele ficou a cheirar a sol. E a protector solar, mesmo depois de muitos banhos. O sal do mar cura muita coisa... mas começo a achar que tem uma substância qualquer para nos deixar completamente viciados. A paz daquele lugar não tem nada que se lhe compare. Pelo menos que eu conheça. O estilo de vida, o ritmo... onde a vida corre devagar. E bem. Estou de volta ao trabalho. E de bem com isso, porque gosto do que faço. O M. lá está, por terras do sol, a aproveitar as suas férias (de dia e de noite!), espalhando saudades cá por cima. Mas não demasiadas. O coração vai estando mais tranquilo com a distância. Segurança, finalmente? E agora reflicto na hipótese de lá retornar, mais um fim-de-semana, para trazer engarrafado mais um pouco de cheiro a sol.

Amo-te...

... e já sinto saudades. Do calor do teu olhar, da paz das tuas mãos. Da ternura nos teus beijos. Mas sei que estás bem. Isso preenche-me, tranquiliza-me. E por fim, o lugar ausente onde antes encaixavas tu, inspira-me a tomar o espaço para cuidar de mim. Só até fugir, de comboio, até ti. Até nós. Até já!