Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2011

Um novo acordar!

Imagem
*Um pouco mais de quem sou... Nunca pensei vir a encontrar uma tão grande fonte de inspiração num programa da Tvi. Mas foi ao ver o final do "Perdidos na Tribo" que senti o novo acordar de um sentimento, um desejo antigo. Ao ver as lágrimas correrem nas faces de pessoas com uma cultura tão diferente e tão pura, ao despedirem-se daqueles que os visitaram, e pela ligação que criaram, senti de novo esse chamamento para o trabalho voluntário num lugar como este. Onde somos expostos aos nossos próprios limites; onde conhecemos uma realidade que nos abala e confunde; onde devemos ser o "lado forte", onde não há lugar nem tempo (e, penso, no íntimo, nem sequer desejo) para pensar em nós. Onde aprendemos a conhecer-nos de novo, ou pela primeira vez. E onde conhecemos o verdadeiro significado da gratidão, do amor, e da ligação. Da relação desinteressada com os outros. Onde somos de igual para igual, a aprender e a ensinar. Foi assim que construí, sem me dar conta, um plano n

Dia menos...

Sento-me na cadeira com pé de estrela e as palavras parecem correr. Sempre melhor do que noutro sítio qualquer. Mas hoje apetecia-me falar de coisas negativas. E recuso-me a isso. A cabeça hoje pesa com os problemas dos outros (a dor já levou a tomar um comprimido, coisa pouco habitual). Não se deixa carregar com facilidade, este peso, estrebuchando sem perdão. Toca a aprumar os atacadores do sorriso, vestir os sapatos de baile e sair para um bocadinho com os amigos. Que amanhã logo é outro dia e está fresco lá fora. Quem sabe se amanhã não consigo levantar-me cedo e ir fazer uma manhã de praia...

Hoje,

Imagem
talvez pela primeira vez em muito tempo, senti saudades de uma antiga amiga. A única que tive com pés e cabeça, do princípio ao fim, para todo o terreno. Amiga que se julga que vai estar ali para sempre. Com quem desabafamos, a quem ligamos já sem pensar, sem hesitar no número a marcar. E que nos aparece, também ela, em momentos de desespero, sempre contando connosco e a quem acudimos sem pestanejar. Até que um dia, esta pessoa que conhecemos e a quem amamos, como um mapa que nos está colado à razão e nos é querido mais do que nós próprios, desaparece. A esta pessoa dá lugar uma outra, que não conhecemos, e de quem certamente não sabemos gostar. O afastamento é bola de neve, e se já íamos compreendendo mal esta pessoa, aos poucos vamos até criando aversão, sem compreender bem porquê. Reagimos como um animal confuso e encurralado. Feridos pelo nosso próprio orgulho e ignorância do que se passa, somos também nós parte dessa bola de neve, porque queremos a pessoa "antiga" de vo

Mandei os pés à parede...

Imagem
... e arrastei o M. para uma escapadinha de três dias, no nosso refúgio à beira-mar plantado. Com as minhas próprias mãos apanhei sol, banhos bons de mar e sonecas até já não poder mais! Namorei muito, enchi-me de luz por dentro, e de paz... De beicinho, embalei as malas para o regresso, mas voltei mais leve... Cheguei cá acima... ... E já quero mais!!