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A mostrar mensagens de junho, 2012

Comes with the job

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À procura de mim. De uma aceitação. Desejo nada mais do que baby steps , mas efectivos. Ainda que bamboleantes e minúsculos. Mas que não voltem atrás. Estou pronta para começar uma jornada lenta, ao sol. Por terras desconhecidas, de mochila às costas. Nessa mochila trago-me a mim. Tenho de aprender a "chegar-me". A sobreviver assim mesmo. E quando chegarem dias menos quentes, quando a luz começar a deixar-se abafar pelo frio, desejo ter sido formiga suficientemente trabalhadora para aguentar a estação que chegar. E que o sorriso fique de pé. O sorriso de dentro. Ansiosa por sentir esse cheiro a liberdade... Fotografia: Francisco M. Marzoa Alonso @ Ercina Lake

Hoje

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Sinto-me sozinha.  Sei que é necessário, senti-lo. Sei que tenho de passar por isso. E enquanto me debato para não esticar o braço e alcançar os mesmos de sempre, digo para mim própria "Eu chego". Eu sou suficiente. Um é um bom número." ... Mas porque é que o vazio tem de pesar tanto?

Carta de amor

"Quem olha para ela, assim de longe, nunca adivinharia. Nem eu, que a conheço há pelo menos 8 anos, 7 dos quais intimamente, diria tal coisa. É incrível, como num ser tão pequenino consegue caber tanta dor. Por vezes, quando a vejo assim, penso que ela não vai aguentar. Chora com uma tal sofreguidão que a imagino como uma ponte prestes a perder-se das margens, desmoronando-se inevitavelmente. Mas curiosamente, é nos momentos em que a vejo sofrer que dou por mim a ser mais ponderado e tranquilo. Deparar-me com a sua dor é como um choque directo no coração, que me obriga a reagir para a tranquilizar o mais depressa possível. Não suporto vê-la assim, apesar de saber que não me cabe a culpa. Sei que o seu maior inimigo é também a única pessoa com quem pode verdadeiramente contar para se salvar: ela própria. Não imagino o que seja termos de lutar contra nós próprios. Mas vejo-a travar essa batalha diariamente, confrontando-se com diferentes "eus". Vejo-a encontrar obstácul

Um novo princípio...?

Quero mergulhar em sol... quero abandonar os receios, despir defesas e deixar-me banhar pela sensação de bem-estar, que em mim costuma ser frágil. Sempre breve demais e por vezes ilusório, superficial. Mas há pequenos "nadas" aos quais me agarro. E de um deles vos falo hoje, pondo as mágoas de parte. Talvez esse exercício fortaleça a fragilidade - seja lá o que isso for! Agarro-me ao sonho de ter uma casa. Apago as televisões e rasgo os jornais, onde se repetem as crises e as teorias de que o mal só agora começou. Ponho os auscultadores e banho-me em " oldies ", fugindo às vozes pessimistas que apregoam apenas as más políticas e que sem querer me arrastam para um universo negativo de "não consegues" e "não vale a pena tentar". Escolho afastar-me das vozes sujas de más energias. Penso num pequeno jardim. Penso em cultivar as minhas ervas aromáticas - aquelas que uso para cozinhar, como o manjericão, o alecrim, a alfazema ou os coentros. Penso