Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2012

Luz. por geração quase espontânea*

Imagem
Saio de casa. Vou sem nada. Espero nada. Mas lavo bem os dentes e a cara, tiro o cabelo dos olhos. Para me poder rir descaradamente, para enfrentar a vida de cara erguida, olhos abertos. Para beijar espontaneamente. E para deixar que a luz em mim comece finalmente a deixar-se ver. Depois visto roupa que não prenda os movimentos e vou dançar, desfazendo-me na música. O corpo expressa-se por mim, eu desapareço nele. Vou à boleia num corpo solto. E esqueço-me de pôr os sonhos em pausa, porque a dançar tudo é possível. Até voar.