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A mostrar mensagens de fevereiro, 2012

A necessidade premente...

... de escrever. Os dedos a precisarem de desentorpecer, a mente a querer perder-se no seu mundo (é o único sítio onde consigo estar realmente sozinha!). E nada. Simplesmente não sai, como uma torneira emperrada que se recusa a deixar sair uma única gota de água. Alguém sabe como se faz? Para olear a máquina e pôr isto a andar? É que esta coisa do sonho de escrever livros tem de começar por algum lado...

Grata pela luz

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Lembro-me do que me invadiu quando te conheci. Uma estranha sensação de paz . Talvez o meu corpo já soubesse o que ia acontecer. Talvez tenha pressentido nos teus passos um ritmo familiar que eu não conseguia ainda reconhecer. Sei que para ti os pressentimentos e o destino são palavras sem lugar. Mas tens de reconhecer a magia que nos é devida... apareci-te quando me esperavas. E ultrapassámos obstáculos a que muitos não resistiriam. Para estarmos juntos. Quando preciso de um lugar especial onde respirar fundo, sei que te tenho. És um silêncio suave, uma companhia sem amarras, uma carícia sem garras! Obrigada por me gostares tanto! Obrigada por te manteres aqui, a olhar na mesma direcção que eu. Por passares por cima dos teus medos só para te vires sentar a meu lado, a fazer-me sorrir. Dou muito valor a isso, sabes? E apetece-me cantar, porque tenho uma sorte que não cabe a muitos... "já te disse que te quero?! Que preciso de ti?! Se não disse, sou tola... porque ninguém sabe isto

Não gosto do que vejo...

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Continuo a não gostar do que vejo. Mas quero gostar! Pergunto-me se devo pintar, cortar, alindar. Porque mesmo perante esses esforços, mais cedo ou mais tarde volto a não gostar... E depois penso que devia gostar incondicionalmente, todos os dias. Não apenas de vez em quando. Mas não chega tal dia, em que eu passe a gostar, a sentir-me bem com isso. E quando chega, desaparece... Começo a ficar zangada. Quero reagir. Quero mudar. Continuo a não gostar do que vejo. Ao espelho...