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A mostrar mensagens de junho, 2011

Outro tipo de amor...

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Uma das coisas maravilhosas na leitura é a capacidade que ela tem de, continuamente, nos deslumbrar através de uma frase, uma expressão. "Ligados por um fio de luz que, mesmo quando distantes, os mantinha unidos. E qualquer um que entrasse na sala sentiria a ligação deles, mesmo estando separados." adaptado de Katherine Vaz em Mariana Esta frase caracteriza aquilo que eu imagino de mais puro no amor. Um sonho que me governa: que o verdadeiro amor é um fio de luz entre duas pessoas, que as une em todos os momentos. Essa luz, quase palpável, é observável pelos outros enquanto é, ao mesmo tempo, invisível. Como um sol só nosso , cujos raios chegam a abençoar as faces dos outros com um toque suave, em contemplação. Esta frase trata, para mim, a constatação de que o amor é algo bem maior do que nós, e que ao existir, continua depois de nós. Fica cá para contar a nossa história. Mesmo depois de partirmos. Nestes tempos de amores e desamores tornados vulgares, superficiais e fict

Por aqui...

... ouvem-se oldies , para aquecer a alma do vento gelado e inquietante que se faz sentir na zona oeste. Selecção de jazz e soul, ele é Marvin Gaye, James Brown, Nina Simone, Aretha Franklin, Billie Holiday... e depois remata-se com um dos meus favoritos, o delicioso cd " Ella and Louis "! Um banho de boas energias para proteger a alma de tempestades e maus humores. E agora, ir abanar o pezinho e aproveitar a juventude. Enquanto só os pés de galinha denunciam a fase desgastada da alma...*

Espreito sim, mas não é por mal!

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Sempre gostei muito de espreitar casas. Não por coscuvilhice, como diz frequentemente o M.! Sempre adorei ver o que as pessoas escolhem, a forma como organizam, decoram, mostram ou procuram esconder a sua alma. Porque acredito imenso no reflexo que a nossa própria casa (as escolhas que para ela fazemos) é de nós. Às vezes, quando vou de transportes a passar numa zona residencial, entretenho-me a espreitar para o interior das janelas. A observar pormenores ténues como os candeeiros, as cortinas e as cores. São sabores das pessoas, que é delicioso ver. A partir delas cozinho histórias, imagino quem vive lá, como são. Teço histórias para as suas vidas, a partir do seu tapete ou cozinha! Sonho muito como vai ser a minha casinha um dia. Penso muito na escolha de móveis, nas cores e no estilo. Porque adoro o estilo clean de praia, com móveis branquinhos e peças em ferro forjado, por exemplo, mas também sou louca por cores quentes e combinações místicas, com um toque de canela nos móveis,

Levar água aos elefantes...

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Ontem à noite decidi mimar-me! Fiz uma coisa que há muito não calhava em jeito: ir ao cinema sozinha. E posso dizer-vos, foi algo que me recordou de como nas pequenas coisas da vida se encerram os maiores prazeres. O filme escolhido foi o "Water for Elephants". Escolha melhor era impossível! Um romance apetitoso, de fotografia fantástica, com interpretações deliciosas e uma história... ternurenta! Sim, foi como saborear o prato favorito! Bem sei que muitos poderão achar que o filme retrata mais um clichet, mais um romance de cordel... a mim encheu-me as medidas!!! Saí de lá de alma quente. Preenchida. Aconselho o filme a todos os românticos que por aqui se passeiem. Mas deste texto pretende-se que extraiam uma lição ainda mais importante: curtam-se. Façam pequenas coisas que vos dão prazer. Aproveitem. São pequenos momentos como estes (pequenos gestos!) que nos revelam o verdadeiro sabor da vida...

Fazer o que está certo...

... parecendo que não, às vezes cansa.