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A mostrar mensagens de outubro, 2011

Cheia...

Apetece-me cantar. Cantar até chorar, aquele choro de criança que nos limpa por dentro como mais nada. Não quero mais ser uma criança perdida. Mas antes uma pessoa, ou uma mulher encontrada! Preciso de silêncio, cada vez mais. Porquê?! O que é que me está a acontecer, o que é esta sobrecarga, este sentimento de não suportar mais nada? Nem mais um som, nem mais uma pessoa... Porque é que só encontro a paz estando só? Estando em silêncio umas vezes, outras vezes imersa em música, mas no meu mundo? Preciso de cantar... preciso de escrever. De pôr tanta porcaria cá para fora, não sei onde é que arranjo tanta coisa para purgar!! Queria rever o meu sorriso... dizem-me que me esforce. Eu procuro, perscruto o espelho, mas nada. Como uma gaveta funda e cheia de tralha, este espelho não me devolve essa memória de mim. Só me sinto bem no silêncio, no choro, no sono. Quero sentir-me bem à luz do dia, a sorrir. Onde andas, rapariga?

Exercício de escrever durante 3 minutos sem parar

Um amigo recomendou-me que fizesse o exercício de escrever durante três minutos sem parar, para ver o que eu escrevia, o que pensava e sentia. Como saía. Eu gostei da ideia e por isso aqui estou, a tentar algo que eu penso que vai fazer-me desbloquear alguns receios, alguns medos e algumas auto-críticas - para já bastante habituais - que podem estar a bloquear o meu canal energético e criativo que me leva a escrever por prazer. Gostava de escrever uma grande história de amor, com uma bela moral e que fizesse muitas pessoas sonharem. Gostava que fosse apreciado pela crítica, que fizesse chorar e que tivesse impacto na vida de pelo menos uma pessoa (sem ser eu)! Gostava que a escrita pudesse ser uma forma de vida para mim, sim, um pouco à semelhança de "janelas da fé", como costumam apelidar os meus gostos, isto é, coisas que sejam profundamente "clichetzadas" mas que sejam românticas, possam fazer sorrir e estejam relacionadas com pôres-do-sol. Sim, gostava que a min