Cheia...

Apetece-me cantar. Cantar até chorar, aquele choro de criança que nos limpa por dentro como mais nada.
Não quero mais ser uma criança perdida. Mas antes uma pessoa, ou uma mulher encontrada!
Preciso de silêncio, cada vez mais. Porquê?! O que é que me está a acontecer, o que é esta sobrecarga, este sentimento de não suportar mais nada? Nem mais um som, nem mais uma pessoa...
Porque é que só encontro a paz estando só? Estando em silêncio umas vezes, outras vezes imersa em música, mas no meu mundo?
Preciso de cantar... preciso de escrever. De pôr tanta porcaria cá para fora, não sei onde é que arranjo tanta coisa para purgar!!
Queria rever o meu sorriso... dizem-me que me esforce. Eu procuro, perscruto o espelho, mas nada. Como uma gaveta funda e cheia de tralha, este espelho não me devolve essa memória de mim.
Só me sinto bem no silêncio, no choro, no sono. Quero sentir-me bem à luz do dia, a sorrir. Onde andas, rapariga?

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