Onde andam as mariolas?!

Talvez eu andasse a ver mal a coisa. Vai-se a ver, e afinal não percebo nada de relações!

É que as "credenciais" da psicologia, aos olhos dos outros, preparam-nos necessariamente para compreender todo e qualquer género de interacção humana... mas isso é falso!


Na verdade, alguma aptidão, levedada com os conhecimentos adquiridos e a experiência, permitem-nos eventualmente um olhar mais treinado e apurado sobre as cores da natureza humana. Mas nunca quando o coração está metido ao barulho! Isso cega-nos, impede-nos de distinguir as cores... se quiserem, na hora de analisar crítica e cinicamente uma relação que nos é próxima, tornamo-nos daltónicos!


Sem querer entrar em desculpas, nem em reparos, mas eu quero ser feliz! Ando eu em busca das minhas mariolas (conjuntos de pedras empilhadas; método utilizado no norte do país, para assinalar trilhos), dos meus riscos pintados na pedra (outra forma de assinalar trilhos) para me orientar... quando me apercebo de que, faça o que fizer, vou ter sempre dúvidas!


Dúvidas sobre para onde ir. Sobre se estou a fazer o que está certo. E sobre se, ao tomar uma certa estrada, estou a seguir o meu destino. Ou se me estou a perder...


Mas entendo, pelo aspecto da caminhada, que não há um raio de um caminho assinalado como certo! E que se houver, só vou saber que estou lá, no momento em que me atinja, como um raio, a sensação da alma comprazida com o sabor!


Já percebi que o caminho que me espera não é, de todo, o mais fácil. Sorrio perante a ideia. Logo vemos quem tem pulso mais forte...


Sabes o que sei? Cada dia com mais certeza e tranquilidade? Que tu vais estar lá a meu lado.


Vejo agora, com todas as cores possíveis de conjugar, que só me resta deixar que o coração acompanhe o ritmo da caminhada...

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