It's a leason learning time...

Os dedos de luz que atravessam a janela enfiam-se incomodamente nos meus olhos, atravessando algo mais, cá por dentro. Um desentorpecimento necessário, ou ao bom jeito dos americanos, wake up call. Não será a diferença do linguajar que fará diferença neste caso, uma vez que o importante parece ser a natureza prática e física da coisa. Abre a pestana, querida.


"(...) Each time I find myself flat on my face,

I pick myself up and get back in the race (...)"

(oxalá eu conseguisse ser mais rápida a fazê-lo...)


De falta de coragem se faz muitas vezes a inércia do corpo e da alma. Parta-se da explicação metafísica de como é que as forças que se anulam mutuamente (li algures): parece que afinal todos os corpos, celestes ou não, são preguiçosos.

Um indivíduo franco chamar-lhe-ia cobardia; um psicólogo chamar-lhe-ia apatia, ou fadiga. Eu não sei que lhe chame, mas chateia-me, esta moratória, este tempo de espera entre o que a cabeça sabe que tem a fazer (ou o coração, será?), e a assimilação e aceitação por parte do corpo em reproduzir o gesto...


Um pontapé na virilha, como dizem os escritores com pudor, fez-me acordar e sentir o cheiro do primeiro café do dia (adaptando o dito inglês ao meu jeito)... Não foi uma sensação agradável, mas olhem, espero que pelo menos me tenha feito andar para a frente...


"Once upon a time, when I would let it slip away..."

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