Procurar onde. quando encontrar.*

Procuro só o que me permite ser eu. Procuro, de entre todos os brinquedos do baú, aquele que me faz sentir eu mesma. Aquele que me relembra de quem eu queria ser... o favorito, o eleito.

De todas as emoções que já vivi, já experienciei, hoje coloco a mão no saco para retirar apenas aquelas que me fazem sentir bem comigo. Que me fazem pensar "é assim que eu sou, é assim que deve ser." Que nos recordam como é bom viver. Que nos abanam e fazem rir. Ou que nos fazem tremer e chorar, mas com a intensidade de um sonho.

Conhecer de cor o palmilhar de nós próprios. A sensação é a do vento na pele morna do sol, e o tecido da saia a esvoaçar, roçando-se timidamente e brincando no ar. E as pontinhas do cabelo que picam e fazem cócegas nos sítios certos. E como saber que escolhemos bem? Quando à nossa volta se abraçam só sorrisos...

É a cor do vento. Os cheiros que vêm nos raios de sol. E a música da roupa que esvoaça dentro e fora dos limites do nosso corpo. É a cinestesia dos sonhos...*

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