Senses


Ter a certeza de umas mãos seguras que agarram, que levam a bom porto.
Os olhos que se amarram a imagens românticas, a ideias doces. Que gravam inocentemente risos audíveis e intocados pela maldade, gargalhadas autênticas e auto-inflingidas. Ou sabores do antigamente e do agora que não se querem perder.
O olfacto a sentir cheiros familiares, que lembram e emocionam. Como se fossem umas mãos a tactear esses aromas, a tocá-los, amarfanhá-los por entre a pele. São como refúgios, esses cheiros. São âncoras, e são estradas por onde caminhamos até sem luz. E sem medo.
Os pés agradecem estas estradas. São pegadas em direcção ao pôr-do-sol. A lembrar a pequena primeira estrela a aparecer no céu. A estrela que podemos tocar, com as pontas dos dedos, e chamar nossa...

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