A espera...


simulo um sorriso. renovo as esperanças de o ver feliz.
e num sopro. tudo volta a mim, sem novidade. e o coração desfaz-se em tristeza, porque não há momentos que valham a pena ficar. em mim...
de novo a demora. de novo a rotina de um sonhar sem asas, de um preso alimentado a minutos contados e recontados. e a solidão de um suspiro agarra-se à janela, pensando na loucura de uma notícia... e sim, aí arranham-se os vidros, abanam-se os pilares... abre-se a janela...
... e eu sou feliz!

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