Sempre aqui...
"Olha para mim… o que vês, agora? Um sorriso triste? Depois de tudo isto, sobra só tristeza?
Não quero isso! Tu que sempre viste coisas boas em tudo, até no lado mais negro da lua, não te deixes ir abaixo agora…
Não te sintas culpado, não te deixes apanhar pelo sentimento de que podias fazer alguma coisa. Isso não é verdade!
Fizeste tudo o que pudeste por mim: amaste-me, com toda a força que existe em ti.
Beijaste-me com paixão desde o primeiro dia, fizeste amor comigo como se sempre fosse a primeira vez outra vez…
E os teus abraços, anos depois, ainda me fazem voar como o primeiro (lembras-te?... como ambos nos esquecemos do mundo à nossa volta, a forma como flutuámos agarrados um ao outro?)
Ainda hoje, quando pegas na minha mão, orgulho-me disso – foi a mim que escolheste como companheira, e cada aperto de mão diz ao mundo que sou eu. Sou tua…
Sempre que tens alguma coisa, só sabes gozá-la quando a partilhas comigo: seja uma notícia boa ou má, um doce, um casaco, uma lágrima ou um sorriso. E fazes questão de me ajudar a carregar todos os meus pesos, sejam eles um livro, um segredo, uma mala ou uma preocupação. És companheiro no bem e no mal, porque também fazes questão de partilhar as gargalhadas.
Queria que visses a minha barriguinha a crescer, meio minha meio tua, no meio das tuas carícias. Ambos sabemos que isso já não vai acontecer. Mas não tenho medo de partir, agora que a vida me deu presenteou com a magia do amor.
Também já não vou poder contar aos nossos netos a nossa história de amor… mas faz-me uma homenagem, e conta aos teus netos do teu primeiro amor…
Aquilo que me deste nestes anos completou-me, em todos os sentidos. Tocaste-me no coração e na alma como se fosses um milagre! O teu cheiro ainda não morreu na minha roupa, e quando eu partir, sei que irá colado à minha alma…
Deste-me sonhos, companheiro. Sei que estou farta de to dizer, mas foste o meu porto de abrigo sempre que o barco abalou com as ondas… e quando mais nenhum farol permaneceu aceso, tu deixaste a luz acesa para mim, na esperança de que eu voltasse… e voltei.
Em breve vou partir… e só nesse dia sairei de ao pé de ti. Mas nem nesse dia te irei abandonar. Se me chorares, olha para o céu estrelado e lembra-te que é aí que estou, achorar-te também. Não te deixes enganar, quando o mar apagar as minhas pegadas: eu continuo aqui.
Olha para mim, amor: estou apenas a dormir…
Amo-te…"
Não quero isso! Tu que sempre viste coisas boas em tudo, até no lado mais negro da lua, não te deixes ir abaixo agora…
Não te sintas culpado, não te deixes apanhar pelo sentimento de que podias fazer alguma coisa. Isso não é verdade!
Fizeste tudo o que pudeste por mim: amaste-me, com toda a força que existe em ti.
Beijaste-me com paixão desde o primeiro dia, fizeste amor comigo como se sempre fosse a primeira vez outra vez…
E os teus abraços, anos depois, ainda me fazem voar como o primeiro (lembras-te?... como ambos nos esquecemos do mundo à nossa volta, a forma como flutuámos agarrados um ao outro?)
Ainda hoje, quando pegas na minha mão, orgulho-me disso – foi a mim que escolheste como companheira, e cada aperto de mão diz ao mundo que sou eu. Sou tua…
Sempre que tens alguma coisa, só sabes gozá-la quando a partilhas comigo: seja uma notícia boa ou má, um doce, um casaco, uma lágrima ou um sorriso. E fazes questão de me ajudar a carregar todos os meus pesos, sejam eles um livro, um segredo, uma mala ou uma preocupação. És companheiro no bem e no mal, porque também fazes questão de partilhar as gargalhadas.
Queria que visses a minha barriguinha a crescer, meio minha meio tua, no meio das tuas carícias. Ambos sabemos que isso já não vai acontecer. Mas não tenho medo de partir, agora que a vida me deu presenteou com a magia do amor.
Também já não vou poder contar aos nossos netos a nossa história de amor… mas faz-me uma homenagem, e conta aos teus netos do teu primeiro amor…
Aquilo que me deste nestes anos completou-me, em todos os sentidos. Tocaste-me no coração e na alma como se fosses um milagre! O teu cheiro ainda não morreu na minha roupa, e quando eu partir, sei que irá colado à minha alma…
Deste-me sonhos, companheiro. Sei que estou farta de to dizer, mas foste o meu porto de abrigo sempre que o barco abalou com as ondas… e quando mais nenhum farol permaneceu aceso, tu deixaste a luz acesa para mim, na esperança de que eu voltasse… e voltei.
Em breve vou partir… e só nesse dia sairei de ao pé de ti. Mas nem nesse dia te irei abandonar. Se me chorares, olha para o céu estrelado e lembra-te que é aí que estou, achorar-te também. Não te deixes enganar, quando o mar apagar as minhas pegadas: eu continuo aqui.
Olha para mim, amor: estou apenas a dormir…
Amo-te…"
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