Devaneio de uma tarde de Verão...


pedra branca, pedra preta...
é o cliché, é o alternativo,
a novidade e a rotina...
prazer e dor,
ódio e amor.

Sempre de mãos dadas, como dois irmãos...
Na cabeça de um pecador, é secreto prazer que se grita a toda a gente.
Na mente do benfeitor, é mentira em que se acredita,
cegamente,
indubitavelmente.
Porque não há tempestade que não possa ser silenciosa,
e não há confusão que não possa ser novelo simples de desenrolar.
Que fotografia mais bonita, essa que trazes ao peito.
Faz-me lembrar os tempos que cheiravam a vento cheio de sol, a banho quente e a sabão azul e branco.
Ilustra toda uma vida, em nada preenchida, comos os buracos de uma rede de pesca...
... mas ainda assim cheios de histórias para contar...

Comentários

Anónimo disse…
este poema tá lindo!!!!! :)

Mensagens populares deste blogue

Aluga-se cantinho onde poder chorar

Longe do mundo... mas perto de ti!

E hoje é só.