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Liberdade. sou eu. e todos nós.

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Hoje, escolhemos pensar. Escolhemos como queremos olhar para a vida. E eu olho para ela com um sorriso. Sou livre para escolher, e sou livre para falar e sonhar... Não acredito nos exageros que nos apontam no caminho de volta à ditadura. Acredito que quem viveu antes de 1974 sabe que verdadeiramente hoje somos livres. Com pontilhados mais à esquerda ou à direita, mas indiscutivelmente somos donos de nós próprios. Ou eu não poderia estar aqui a escrever isto... Por isso, hoje vesti-me orgulhosamente de pontilhados vermelhos. Porque sou livre de simbolizar a minha liberdade, como qualquer outra coisa, desde que cultive o respeito mútuo! Acredito que este dia é de todos, não é só de um partido que se mobiliza e organiza mais coisas, ou dum partido que governa. É de todos nós! Pais, irmãos, filhos ou enteados da revolução, somos pessoas, temos direitos (E deveres!), e formas de os fazer cumprir... Acredito num 25 de Abril pela comemoração nacional, unida, de todos, da sua liberdade, conse...

E hoje é só.

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Agito os caracóis. Pinto os olhos com lápis preto. Dizem que me dá expressão ao olhar. Sorrio ao espelho, depois de me obrigar a pôr um vestido. Esperando que a ele venha agarrada alguma confiança. Não parei a manhã inteira, acorrendo a sete mães (/casais/pais) aflitos. A semana que passou foi dura. Talvez a pior do ano. Não tive tempo para mim. Nem para nós. "Para a semana merecemos um jantar, um programa a dois, para celebrar a nossa sobrevivência a esta semana!" Tens razão amor, merecemos! Comprámos uma bicicleta entre amigos, para um amigo que não tem muito a que possa chamar seu. Para que o dia dos seus anos lhe lembre que os amigos lhe deram algo que é só seu. Passeei com o lobito na rua, para descontrair. Fora o facto de ele quase me ter arrancado o braço à vista de outros cães, foi muito bom. Catártico, mesmo. Estou a considerar tirar o pó à minha bicicleta, para começar a trabalhar na gordurinha a mais. Entretanto passo em frente à pastelaria do bolo de morangos com ...

Hoje partilho.

Nas rugas se descobrem os passos da nossa vida. Se fomos mais risos, preocupações ou inércias, é algo que a pele não deixa esconder. Parece que até a falsidade deixa um cheiro demasiado ligeiro no canto da boca. Prefiro os raios de sol espraiados desde o cantinho dos olhos, e a meia lua marcada nas bochechas: diz-me mais sobre uma alma! Traz-me mais consolo uma alma desconcertante, desafinada, que se desenrola à minha frente como um novelo, deixando nós apertados à sua passagem, do que um pássaro quieto, que não canta à madrugada. A primeira é o caminho improvisado que nos diz quem somos, e o desafio de tal caminhada molda-nos, como uma peça de barro, que começa igual às outras, e depois, consoante as mãos que o destino lhe faz calhar, assim será a metamorfose da nossa essência. Hoje, arrumava os livros na prateleira, e deparei-me com o livro que inspirou a criação deste blog, há mais de cinco anos. Chama-se Viagem Espiritual, e é do Nicholas Sparks e de Billy Mills. Foi ao ler este li...

Exercício sobre mim.

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Inspirada em exercícios de imagética e relaxamento, há dias relembrados com uma colega sábia destas coisas, calculei que alguns caminhantes desta página tenham dias menos bons. Assim, lembrei-me de vos escrever um pequeno exercício, brincando com as palavras, que vos faça descontrair. Venham viajar comigo por um bocadinho... Arrebitem a cabeça para o sol que vos vem espreitar pela janela. Lembrem-se de sorrir quando o vêem, porque ele está a sorrir para vocês! Endireitem-se na cadeira, e sintam a vossa pulsação. É a vida, a vossa energia a pulsar dentro de vós. Sintam-na na respiração, devagar. Não tenham pressa e passeiem com a vossa respiração: para dentro, inspirem as coisas boas, a força. Para fora, expirem as coisas menos boas, as tristezas e as mágoas. Sintam-se então primeiro esvaziar de mágoas, e depois encher de energia, de luz. Imaginem mesmo o caminho do ar pelo vosso corpo, a encher-vos devagar, e que nesse ar navega luz, alegria. Podem até sentir que entram com ele, e sint...

Beijo o sol

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Caio no teu abraço. E no espaço de um beijo, há tempo para refazer a nossa história, nos teus olhos. Ainda sinto só a brisa do teu cheiro, a brandura do beijo que está para chegar, mas já o calor me belisca a cara, involuntariamente me faz fechar os olhos e torcer um sorriso, sem que eu consiga evitar. Como a madrugada perfeita. É então, na ternura dos teus olhos a fechar, que revejo a história de uma flor beijada pelo sol. De noite, às escondidas. A flor sorriu, riu. Gargalhadas soltou, a flor. E com paciência esperou por cada novo dia, cada beijo. Posso beijar o sol. É só fechar os olhos, e o calor invade-me. Sabes que mais?... ...é uma história tão bonita...

O poder das palavras... luz...

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Era uma vez uma menina... ... que tinha um sorriso encantador. Ela achava que tinha os dentes grandes, por isso passava grande parte do tempo de cara sisuda. Quando passeava, os homens olhavam para ela, admirando as suas curvas gulosas, a sua forma dançada de andar. Ela sempre se achou maria rapaz nos movimentos, desajeitada e desengonçada. Vestia-se de calças de ganga e camisolas confortáveis quando estava frio, certa de que o seu corpo lhe permitia apenas ser discreta. Na verdade, esta rapariga tinha um corpo meigo, redondo e elegante, que levava as pessoas à sua volta a questionarem, porque é que te escondes tanto... Os seus lindos caracóis loiros passavam a vida a ser subestimados, sempre soltos sem cuidado sobre a cara tímida, em vez de serem meio enrolados em "apanhados" que revelassem a luz do seu olhar, e fizessem do seu rosto de menina um quadro solarengo. Ela tinha uma bondade enorme no seu coração, mas ao olhar para si via apenas uma lista infindável de defeitos, ...

Pássaro vs. Formiguinha

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Às vezes posso ser um pássaro. Às vezes tenho asas grandes e coloridas, e posso voar para onde eu quiser. O céu é um mapa que eu já conheço sem olhar, mas deslumbro-me todos os dias e de novo com ele. Gosto de voar como se fosse a primeira vez. E de novo sou capaz de rir, e o som da gargalhada espalha-se como um raio de sol. Porque sou feliz. Porque a magia de um gesto meu pode ajudar. Porque existe uma razão. Um rumo. E às vezes sou pequenina. Sou por vezes mera formiguinha, que por mais que se esforce, não chega a lado nenhum... Um dia complicado no trabalho... em que a varinha mágica se recusou a funcionar...