A Prima da Vera.
É tão longa, a lista das coisas que estão por fazer. Tão funda, como uma daquelas gavetas onde tudo se perde, e onde anos depois encontramos aquelas mini-coisas de cuja existência nos havíamos, há muito, desfeito.
E é um dia, sentada numa esplanada subvalorizada enfiada no meio de prédios, a descobrir o prazer inesperado num dos venenos favoritos, derramando conversa sem pressa... É aí que redescubro um desses objectos minúsculos há muito esquecidos e que fazem parte da minha lista: o prazer adiado de estar e ser.
Esse pormenor tão "pequeninamente" grande do sol a bater na cara. A aquecer-nos a casa, divisão a divisão, deixando que esse líquido brilhante se vá derramando e enchendo os espaços que estavam em branco, até que sobre apenas vontade de sorrir.
Agora sim. Hoje. A Primavera chegou para mim. Em pezinhos de lã, tímida, mas entranhada.
E é um dia, sentada numa esplanada subvalorizada enfiada no meio de prédios, a descobrir o prazer inesperado num dos venenos favoritos, derramando conversa sem pressa... É aí que redescubro um desses objectos minúsculos há muito esquecidos e que fazem parte da minha lista: o prazer adiado de estar e ser.
Esse pormenor tão "pequeninamente" grande do sol a bater na cara. A aquecer-nos a casa, divisão a divisão, deixando que esse líquido brilhante se vá derramando e enchendo os espaços que estavam em branco, até que sobre apenas vontade de sorrir.
Agora sim. Hoje. A Primavera chegou para mim. Em pezinhos de lã, tímida, mas entranhada.
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