Quando chego a casa... e não estou em casa
Já tentei escrever mil posts, mas há tantas palavras soltas, que se recusam a juntar-se numa frase coerente...
... tantos sentimentos desligados uns dos outros, e que não fazem sentido...
Insisto em escrever por terapia, e desisto de tentar articular.
A irrequietude faz de mim uma pessoa menos suportável, menos paciente, e por isso mais só.
Cada vez calo menos. E fujo mais... não quero ser assim, quero ser mais feliz. Sou egoísta em pedir de mim mesma mais do que as raízes fazem chegar, mas a ideia de me ficar por aqui sufoca-me...
Pedia mais compreensão. mais espaço. mais tempo. e mais respeito...
Mas tudo isto parece demasiado, pois sou vista ainda como uma criança. E como uma criança acabo por me portar, afastando-me daquilo que é inevitável e meu desde sempre e para sempre.
Porque chego a casa... e não me sinto em casa. sinto-me estranha, virtude de uma qualquer circunstância insignificante mas que parece ser catastrófica, razão para mais um grito.
E pela primeira vez sinto, que não me dão o valor que tenho...
... e isto é mau, porque já não consigo ouvir e calar... que fazer?
Ficar e chorar?... ou partir e mudar, talvez para me esquecer de voltar...?
Fecho-me no meu mundo de faz de conta, canto até que a voz desapareça nas sombras da música demasiado alta que soa por trás... anestesio-me com a música, tento não pensar.
Dói-me o corpo de estar aqui sentada, a tentar escrever para curar. As costas não suportam mais... e no entanto continuo, quase por tortura.
Porque chego a casa... e não estou em casa.
"...vontade de partir para outro lugar..."
... tantos sentimentos desligados uns dos outros, e que não fazem sentido...
Insisto em escrever por terapia, e desisto de tentar articular.
A irrequietude faz de mim uma pessoa menos suportável, menos paciente, e por isso mais só.
Cada vez calo menos. E fujo mais... não quero ser assim, quero ser mais feliz. Sou egoísta em pedir de mim mesma mais do que as raízes fazem chegar, mas a ideia de me ficar por aqui sufoca-me...
Pedia mais compreensão. mais espaço. mais tempo. e mais respeito...
Mas tudo isto parece demasiado, pois sou vista ainda como uma criança. E como uma criança acabo por me portar, afastando-me daquilo que é inevitável e meu desde sempre e para sempre.
Porque chego a casa... e não me sinto em casa. sinto-me estranha, virtude de uma qualquer circunstância insignificante mas que parece ser catastrófica, razão para mais um grito.
E pela primeira vez sinto, que não me dão o valor que tenho...
... e isto é mau, porque já não consigo ouvir e calar... que fazer?
Ficar e chorar?... ou partir e mudar, talvez para me esquecer de voltar...?
Fecho-me no meu mundo de faz de conta, canto até que a voz desapareça nas sombras da música demasiado alta que soa por trás... anestesio-me com a música, tento não pensar.
Dói-me o corpo de estar aqui sentada, a tentar escrever para curar. As costas não suportam mais... e no entanto continuo, quase por tortura.
Porque chego a casa... e não estou em casa.
"...vontade de partir para outro lugar..."
Comentários
és muito... nunca te esqueças disso :)
nem do teu quarto azul.
Em relação a este, se é q isso t serve de consolo, ñ és só tu que tens essa vontade, no entanto chego à conclusão q essas mesma pessoas que nos provocam esse sentimento de desaparecer, de fugir para nunca mais voltar, são o q de melhor temos no nosso mundo. Pq o fazem ñ sei??... Mas já alguém dizia, q o ser humano tem o dom de magoar os q mais amam, é uma coisa que nos está inerente "menina"...
Nota: sou apenas um simples leitor do teu blog, que sentiu vontade em fazer eem fazer um comentário ao post, só mais nada.
obrigada pelo comentário. é muito gratificante saber que alguém gosta de ler o que escrevo, acho que é dos maiores prazeres da minha vida.espero que continues a ler as linhas em que partilhamos sentimentos, afinal, a escrita é isso mesmo...
... em relação a este tens toda a razão: esta é uma forma de terapia que tenho, e que por vezes desabafa sentimentos um pouco exacerbados.
amo as minhas raízes, embora nem sempre me sinta parte delas.
todos magoamos aqueles que amamos, de vez em quando...