Quando chego a casa... e não estou em casa
Já tentei escrever mil posts, mas há tantas palavras soltas, que se recusam a juntar-se numa frase coerente... ... tantos sentimentos desligados uns dos outros, e que não fazem sentido... Insisto em escrever por terapia, e desisto de tentar articular. A irrequietude faz de mim uma pessoa menos suportável, menos paciente, e por isso mais só. Cada vez calo menos. E fujo mais... não quero ser assim, quero ser mais feliz. Sou egoísta em pedir de mim mesma mais do que as raízes fazem chegar, mas a ideia de me ficar por aqui sufoca-me... Pedia mais compreensão. mais espaço. mais tempo. e mais respeito... Mas tudo isto parece demasiado, pois sou vista ainda como uma criança. E como uma criança acabo por me portar, afastando-me daquilo que é inevitável e meu desde sempre e para sempre. Porque chego a casa... e não me sinto em casa. sinto-me estranha, virtude de uma qualquer circunstância insignificante mas que parece ser catastrófica, razão para mais um grito. E pela primeira vez sinto, que nã...