Espaços vazios.
Impedes-me de tudo. Cortas todo e qualquer caminho que me possa seduzir para chegar até ti. Castigo. Não compreendes que não se deve castigar quando não houve mal feito... Mas e convencer-te disso? Sobra-me a escrita. Sobram-me as palavras deitadas ao vento da era digital, sem saber sequer se este vento as levará até ti. A esperança é escassa. "Sem um adeus, sequer..." Que folgas estas, que me levam o ar todo e me deixam sem norte. Foi disto que eu fugi, e nisto caio novamente, contra os meus próprios avisos. Às recordações doces, divertidas; às gargalhadas e às cumplicidades, às mãos dadas de fugida vêm juntar-se as discussões, as acusações feitas de pó e as inseguranças que desde o início nos fazem tremer o barco. A espaços isto vai acontecendo; a minha resistência vai diminuindo... "Sentir em nós, uma razão para não ficarmos sós..." Porque é que eu achei que eras uma rocha? Porque é que me deixei convencer que podias ser a minha rocha, mesmo quando nunca p...