Onde andam as mariolas?!
Talvez eu andasse a ver mal a coisa. Vai-se a ver, e afinal não percebo nada de relações! É que as "credenciais" da psicologia, aos olhos dos outros, preparam-nos necessariamente para compreender todo e qualquer género de interacção humana... mas isso é falso! Na verdade, alguma aptidão, levedada com os conhecimentos adquiridos e a experiência, permitem-nos eventualmente um olhar mais treinado e apurado sobre as cores da natureza humana. Mas nunca quando o coração está metido ao barulho! Isso cega-nos, impede-nos de distinguir as cores... se quiserem, na hora de analisar crítica e cinicamente uma relação que nos é próxima, tornamo-nos daltónicos! Sem querer entrar em desculpas, nem em reparos, mas eu quero ser feliz! Ando eu em busca das minhas mariolas (conjuntos de pedras empilhadas; método utilizado no norte do país, para assinalar trilhos), dos meus riscos pintados na pedra (outra forma de assinalar trilhos) para me orientar... quando me apercebo de que, faça o que fize