"Olha para mim… o que vês, agora? Um sorriso triste? Depois de tudo isto, sobra só tristeza? Não quero isso! Tu que sempre viste coisas boas em tudo, até no lado mais negro da lua, não te deixes ir abaixo agora… Não te sintas culpado, não te deixes apanhar pelo sentimento de que podias fazer alguma coisa. Isso não é verdade! Fizeste tudo o que pudeste por mim: amaste-me, com toda a força que existe em ti. Beijaste-me com paixão desde o primeiro dia, fizeste amor comigo como se sempre fosse a primeira vez outra vez… E os teus abraços, anos depois, ainda me fazem voar como o primeiro (lembras-te?... como ambos nos esquecemos do mundo à nossa volta, a forma como flutuámos agarrados um ao outro?) Ainda hoje, quando pegas na minha mão, orgulho-me disso – foi a mim que escolheste como companheira, e cada aperto de mão diz ao mundo que sou eu. Sou tua… Sempre que tens alguma coisa, só sabes gozá-la quando a partilhas comigo: seja uma notícia boa ou má, um doce, um casaco, uma lágrima ou ...